Solidão, como lidar?
Por: Márcia Lino
Solidão
Sentimento meio aterrorizador, que nem sempre sabemos definir.
Estar só, já representa solidão? Pessoalmente, me sinto bem estando só. Não me incomoda muito. E esse gostar, às vezes me trazia indagações:
- Sou um ser antissocial?
- Estou ficando muito seletiva nas escolhas de convivência?
Li a respeito e encontrei pesquisas e artigos que apresentaram respostas satisfatórias aos meus questionamentos.
Compartilho com vocês.
Informação intrigante que foi apresentada: “estar só” não significa “sentir-se só”.
O fato de você estar só, de acordo com pesquisadores, denota um isolamento objetivo, ou seja, indica o baixo número de contatos sociais que você tem.
Enquanto o “sentir-se só” sensação subjetiva, que indica solidão. Pode-se entender que mesmo rodeada de pessoas, você não tem as relações sociais que necessita ou almeja, causando sensação desagradável de vazio. Solidão!
Solidão e suas consequências
Pesquisa realizada com idosos mostra que a solidão é uma das principais queixas entre eles, e que na maioria das vezes é provocada pela: viuvez, saída dos filhos para estudar/casar e aposentadoria.
Além das questões emocionais, a solidão também pode afetar a saúde. Há relatos de stress, inflamações, agravamento de doenças cardíacas, demência, diabetes tipo 2 e depressão.
Para ter certeza dessas consequências, recomenda-se o acompanhamento médico.
Recomendações.
- Ter qualidade de vida é essencial;
- Buscar estímulos físico e mental;
- Manter-se ocupado. Estabeleça uma rotina de tarefas a serem cumpridas;
- Procurar participar de atividades que promovam a sociabilidade: cursos de dança, de idiomas, esportes coletivos, viagens, outros;
- Desenvolver competências para lidar com as novas tecnologias e redes sociais;
- Conservar os relacionamentos presenciais com amigos e familiares.
Falando em amigos, nossa querida colaboradora Cida Guimarães enviou um vídeo, que me inspirou escrever este post.
Vale a pena assistir.
Clique na imagem abaixo, para acessar.