Turma de Química ETFMG 1973/1975

Cinquenta anos se passaram, e em 5 de outubro de 2024, as portas do tempo se abriram para nos reconectar com nossos anos de escola, do Curso de Química da ETFMG, de 1973 a 1975. Foi como voltar àquele pátio, às salas de aula cheias de expectativa, às risadas nos corredores e aos experimentos no laboratório. Cada rosto presente trazia consigo um pedaço da nossa história, uma memória compartilhada que, mesmo depois de tanto tempo, não perdeu a sua luz.

Esse reencontro foi possível graças ao empenho de alguns colegas, especialmente José Gonçalves, que criou um grupo no WhatsApp, facilitando a comunicação entre nós. Hoje, mantemos um diálogo constante, compartilhando histórias e vivências que marcaram nossas trajetórias após a saída da escola.

Nesse primeiro encontro, a alegria foi imediata. Não importava quantas décadas haviam se passado, pois os laços formados naquela época mostraram-se fortes como nunca. Reencontramos não só amigos, mas também uma parte de nós mesmos que havia ficado adormecida, ao longo dos anos. Compartilhamos histórias que ainda arrancam risadas, lembranças que despertam saudade e até aquelas situações que, na época, pareceram tão sérias e hoje vemos com um sorriso no rosto.

Reviver as memórias daquele período nos fez perceber a importância da amizade, do aprendizado e das experiências que construímos. Afinal, é um privilégio relembrar os momentos que vivemos juntos e perceber como cada um de nós seguiu seu caminho, mas sempre levando um pedaço da ETFMG em nossos corações. Era mais do que uma simples jornada acadêmica; era uma fase de descobertas, sonhos e momentos que moldaram quem somos hoje. O reencontro foi uma celebração de tudo isso — das vitórias e dos desafios, dos professores que nos inspiraram, e do quanto crescemos juntos.

Cada um de nós seguiu caminhos diferentes, mas naquele dia, nossas trajetórias se cruzaram novamente, como se o tempo nunca tivesse nos afastado. Foi um dia para relembrar, celebrar e fortalecer os laços que começaram há tanto tempo. E com essa reunião, decidimos que as memórias da nossa turma não ficarão mais apenas nas lembranças, mas agora também nas palavras que eternizam a nossa história.

Inspirados por essa renovada conexão, Igara propôs que registrássemos nossa história em um livro. Essa iniciativa é um tributo à nossa convivência e ao que vivemos juntos, relembrando episódios que ainda estão vivos em nossas memórias. Enquanto o livro não se materializa, sigo registrando essas experiências em meu site, na esperança de que nossa narrativa não se perca.